Salsichão no Boquerão/Tainha na Prainha continua com um segundo encontro presencial nos esgotos da cidade da Vina e do Salsichão.

Após o primeiro encontro cartográfico na Ilha da Tainha, e de vários encontros mediados via internet e e-mails, conseguimos continuar quebrando a 4ª, 5ª 6ª e até a 7ª parede, tudo o mais, até a última ponta de concreto. O ERRO desde o começo de janeiro percorreu as ruas e bueiros de sua praiera cidade praiera e preparou um belo passeio para a Silenciosa por nossas encostas, costas e frontais mais atrativos. A Silenciosa preparou suas nécessaires, com muito protetor solar e desinfetante bucal e realizou a sua onírica estadia no centro da Ilha da Tainha. Do dia 30 de janeiro ao dia 06 de fevereiro os dois coletivos estiveram juntos para trocarem cosméticos, ideias, micoses e teorias. Com foco nas mediações e extensões da presença cênica o ERRO e a Silenciosa fizeram uma cartografia de alguns pontos da Ilha que possam receber rupturas, frestas e/ou deslocamentos. Nesse percurso, elaborado a partir de uma ideia de sub-turismo, ou turismo do devir, os grupos refletirão sobre possíveis potencialidades artísticas dos espaços e situações da Prainha e da Tainha.

Agora chegou a vez da Silenciosa realizar o mesmo para o ERRO Grupo. A Cidade do Salsichão-Sorriso espera essa car-togra-fia. Preparamos nossas fantasias e as realizaremos nos esgostos e nas sarjetas da Cidade da Vina da Gente. Faremos sub-turismo no asfalto e nos parques, “Boquerão: te quero no meu coração!”

Parece simples: comer salsicha é bom, mas há de se cuidar com as tripas. Comer ova é bom, mas tente tirar as espinhas de dentro do peixe e depois colocar a ova para fora do peixe.